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Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro nasceu em Montes Claros, 26 de outubro de 1922, e faleceu em Brasília no dia 17 de fevereiro de 1997. Foi sociólogo, antropólogo, historiador, educador, escritor, indigenista brasileiro, político, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), que possuía como foco defender a causa indígena e a educação pública de qualidade. Darcy Ribeiro idealizou a construção da Universidade Brasília e foi o primeiro reitor da instituição.


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Anísio Teixeira

Anísio Teixeira nasceu na cidade de Caetité (BA) em 12 de julho de 1900 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) no dia 11 de março de 1971. Foi educador, jurista e escritor brasileiro. Personalidade central na história da educação no Brasil, tendo difundido nas décadas de 20 e 30 os ideais do movimento da Escola Nova. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, e foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932) que defendia o ensino público, gratuito, laico e obrigatório. Anísio Teixeira idealizou juntamente com Darcy Ribeiro a criação da Universidade de Brasília.

José Jorge de Carvalho

José Jorge de Carvalho

Ph.D em Antropologia Social por The Queen's University Of Belfast (1984); pós-doutorado pela Rice University (1995) e pós-doutorado pela University of Florida (1996). Foi Catedrático Tinker Professor na University of Wisconsin - Madison (1999). Atualmente é Professor Titular no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, Pesquisador 1-A do CNPq e Coordenador do INCT - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, do Ministério de Ciência e Tecnologia e do CNPq. Pesquisa nas áreas de Etnomusicologia, Estudos Afro-brasileiros, Estudo da Arte, Religiões Comparadas, Mística e Espiritualidade, Culturas Populares, e Ações Afirmativas para os Negros e Indígenas. José Jorge foi responsável pela idealização do projeto de cotas raciais na Universidade de Brasília, em 2002.

Rita Laura Segato

Rita Laura Segato

Master of Arts (1978) e PhD (1984) pelo Departamento de Antropologia Social da Queen s University of Belfast, Irlanda do Norte, Reino Unido da Grã-Bretanha. É Professora Emérita da Universidade de Brasília pelo Programa de Pós-graduação em Bioética e Pesquisadora Sênior do CNPq. Foi docente do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília de 1985 a 2010 e nos Programas de Pós-graduação em Bioética e Direitos Humanos de 2011 a 2017. É pesquisadora 1A do CNPq desde 1988 e coautora da primeira proposta de ação afirmativa para garantir o ingresso de estudantes negros e indígenas na educação superior no Brasil. Foi responsável pela idealização do projeto de cotas raciais na Universidade de Brasília, em 2002.

Nelson Inocencio da Silva

Nelson Inocencio da Silva

Bacharel em Comunicação pela Universidade de Brasília - UnB (1985), Mestre em Comunicação pela UnB (1993) e Doutor em Arte também pela UnB (2013). É Professor Adjunto no Departamento de Artes Visuais. Junto ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação exerceu o papel de Membro do Comitê Institucional Gestor do Programa de Iniciação Científica. Suas pesquisas articulam História da Arte, Estudos da Cultura Visual e Estudos das Relações Raciais. Foi Coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros pertencente ao Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB de 2001 a 2014. Ao longo de sua carreira acadêmica, publicou vários artigos que abordam questões referentes às artes e culturas negras.

Déborah da Silva Santos

Déborah da Silva Santos

Doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia (ULHT) - Lisboa/ Portugal. Mestre em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Especialista em Museologia Avançada pelo Instituto de Museologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Graduada e Licenciada em História pela PUC/SP. Atualmente Professora do Curso de Bacharelado em Museologia da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília - FCI/UnB; Pesquisadora do Grupo de Estudos Museologia, Patrimônio e Memória do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCInf/FCI/UnB e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas, História, Educação das Relações Raciais e de Gênero (GEPPHERG) - da Faculdade de Educação - FE/UnB. Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro - NEAB/CEAM/UnB. Nomeada em 2022 para presidir a Secretaria de Direitos Humanos da UnB.

Márcia Abrahão

Márcia Abrahão

Possui Graduação (1986), Mestrado (1993) e Doutorado em Geologia pela Universidade de Brasília, com período sanduíche na Université d'Orleans e BRGM (Orleáns, França). Fez Estágio pós-doutoral na Queens University, Canadá (2003-2004). É professora Titular da Universidade de Brasília. Foi vice-Diretora e Diretora do Instituto de Geociências. Exerceu a função de Decana (Pro-Reitora) de Ensino de Graduação da UnB de abril/2008 a dezembro/2011, quando coordenou o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e a criação dos campi Gama e Ceilândia. É Reitora da UnB em segundo mandato, iniciado em novembro/2020. Foi membro da diretoria (2018-2020) e presidente (2020) do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras - GCUB. Faz parte da diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, Andifes (2021-2022).

Honestino Guimarães

Honestino Guimarães

Honestino Guimarães nasceu em 28 de março de 1947 na cidade goiana Itaberaí e morreu no dia 10 de outubro de 1973. No ano de 1965 ingressou na Universidade de Brasília para o Curso de Geologia. Foi líder estudantil e presidente da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília (FEUB). Em razão de sua militância no movimento estudantil, foi preso por quatro vezes. Depois de sua quarta prisão, no ano de 1973, nunca mais retornou. Seu atestado de óbito só foi entregue à família em 1996, vinte e três anos depois, sem causa da morte. Foi oficialmente anistiado apenas em 20 de setembro de 2013, quando também o seu atestado de óbito foi complementado, ficando patente que sua morte ocorreu em razão de atos de violência sofridos quando estava sob custódia do Estado brasileiro.

Arivaldo Lima Alves

Arivaldo Lima Alves

Arivaldo Lima ingressou em 1998 no curso de doutorado do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), na ocasião, foi reprovado por motivo de racismo. Após dois anos da sua reprovação, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão solicitou ao departamento para rever a menção do estudante, comprovando a sua aprovação. Esse ocorrido motivou a elaboração do projeto de cotas raciais implementadas na UnB, tornando-se posteriormente política federal em todas as universidades brasileiras na reserva de vagas para estudantes negros e indígenas. Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural da Universidade do Estado da Bahia. Coordenador do Núcleo das Tradições Orais e Patrimônio Imaterial.

Renato Russo

Renato Russo

Renato Russo, cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro, fundador da banda de rock "Legião Urbana”, eternizou em sua música lugares e cenas da capital federal. O rock brasiliense dos anos 80 foi tão intenso que em 2021 foi criado pela Secretaria de Turismo (Setur) quarenta pontos turísticos com a “Rota Brasília Capital do Rock”. E um desses pontos está localizado na Colina UnB, sendo registrada em uma placa intitulada “Onde tudo começou”. O cenário do rock que começou na Universidade de Brasília e que teve como grande ícone o Renato Russo, acaba por marcar a instituição de forma emblemática e histórica. Renato Russo morreu em 11 de outubro de 1996 devido a complicações causadas pelo HIV.

Aloísio Magalhães

Aloísio Magalhães

Aloísio Sérgio Barbosa de Magalhães (1927-1982), nasceu no Recife (PE), foi um importante artista plástico, designer e ativista cultural brasileiro. Coordenou o Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC). Em 1979 foi nomeado diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sendo dois anos depois Secretário da Cultura no Ministério da Educação e Cultura. Entre os anos 1975 a 1980, foi membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal . Aloísio Magalhães foi o criador da marca da UnB em 1963.

Edson Nery da Fonseca

Edson Nery da Fonseca

Edson Nery da Fonseca (Recife, 6 de dezembro de 1921 - Olinda, 22 de junho de 2014) foi um grande bibliotecário e professor universitário. Sendo reconhecido como professor emérito pela Universidade de Brasília, em 1995. Edson Nery fundou cursos de biblioteconomia de graduação e pós-graduação no Brasil. Tendo participado da fundação da Universidade Brasília, onde implementou a Biblioteca Central e o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), hoje é chamado de Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Em 1991, Edson Nery se aposentou como professor da UnB e foi viver em Olinda, onde dedicou-se a conferências e à publicação de livros que são voltados principalmente para a área da biblioteconomia e sobre a vida e a obra de Gilberto Freyre. Edson Nery e Gilberto Freyre tiveram uma amizade de mais de quarenta anos. Nery recebeu o título de “Gilbertófilo”, por ter estudado as obras de Freyre ao longo de anos e por terem convivido entre ambos por tanto tempo.

Chiquinho, O Livreiro

Chiquinho, O Livreiro

Brasília tinha sido recém-inaugurada quando Francisco Joaquim de Carvalho, natural do Piauí, chegou na capital federal em 1969, acompanhando a sua mãe e seus irmãos em busca de melhores condições de vida. No início, começou a vender o extinto jornal Diário de Brasília. Aos 15 anos conheceu uma senhora que tinha uma banca de jornal da Universidade de Brasília, a dna Chica, ficando até 1979 quando foi trabalhar nas extintas Livrarias Galilei e Literatura, Nessa época conheceu o livreiro Nelson Abrantes que o estimulou ao conhecimento da literatura brasileira e estrangeira. Ao ficar desempregado, voltou para a UnB com objetivo de vender livros , conforme os professores solicitavam. No início dos anos de 1990 montou sua livraria na UnB e está até hoje. “Eu sou privilegiado de ter conhecido três gerações de estudantes da UnB (...)Acho que o grande diferencial na minha história é, além do amor pelos livros, essas amizades e a lealdade delas. Meu grande tesouro são os leitores e os amigos que fiz. Faz diferença ter essas amizades, ainda mais em tempos de internet.”